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Uma tragédia abalou o município de Rio Verde de Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (13). Uma mulher de 27 anos morreu após ser atingida por um disparo acidental feito pelo próprio filho, uma criança de apenas 2 anos. O caso aconteceu enquanto a família estava reunida na varanda de casa.
Segundo informações da Polícia Civil, a arma do crime era uma pistola calibre 9 milímetros que estava sobre uma mesa ao alcance da criança. Imagens de câmeras de segurança mostram que o casal conversava distraído quando o menino pegou o revólver e, em questão de segundos, efetuou o disparo. O tiro atingiu a mulher no braço e no tórax.
Após o disparo, é possível ver nas imagens o momento de desespero: a vítima se levanta, visivelmente assustada, enquanto o filho corre em sua direção, tentando abraçá-la. O pai, que é produtor rural e proprietário legal da arma, recolhe o revólver do chão e tenta socorrer a esposa. Ela foi levada às pressas para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Civil informou que o homem possui registro e porte legal da arma, mas mesmo assim foi autuado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Após prestar depoimento, ele foi liberado.
As autoridades agora avaliam a situação da criança, que poderá receber acompanhamento psicossocial. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar o caso, dada a gravidade e os impactos emocionais provocados pela tragédia. O episódio reacende o alerta sobre os riscos de manter armas de fogo ao alcance de crianças em ambientes domésticos.
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O Brasil iniciou o ano de 2025 com um aumento significativo nos casos de COVID-19. Nas primeiras semanas, foram registrados mais de 108 mil casos e 511 mortes, representando um aumento de aproximadamente 52% em relação ao mesmo período do ano anterior .
Especialistas atribuem esse aumento a fatores como aglomerações durante as festas de fim de ano e o surgimento de novas variantes do vírus. No entanto, a tendência atual aponta para uma estabilização dos casos, com algumas regiões já apresentando queda nas notificações .
O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação como principal medida de prevenção. A vacina contra a COVID-19 está disponível em todo o país, e a população é incentivada a manter o esquema vacinal atualizado .
Além da vacinação, outras medidas preventivas continuam sendo recomendadas: uso de máscaras em locais fechados ou com aglomeração, higienização frequente das mãos, manutenção do distanciamento social e testagem em caso de sintomas gripais.
A situação é monitorada constantemente pelas autoridades de saúde, que seguem atualizando as orientações conforme a evolução do cenário epidemiológico.
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O mês de junho chegou e, com ele, o Brasil inteiro entra em clima de festa. De norte a sul, as tradicionais festas juninas tomam conta das cidades com uma programação marcada por quadrilhas, fogueiras, comidas típicas, música nordestina e o calor da cultura popular. Em 2025, os eventos ganharam ainda mais força com o retorno do turismo em alta e investimentos em grandes estruturas para receber visitantes.
Em Campina Grande, na Paraíba, a cidade sedia novamente “O Maior São João do Mundo”, uma celebração que dura 31 dias no Parque do Povo, reunindo artistas como Wesley Safadão, Elba Ramalho e Dorgival Dantas. A festa é um dos principais destinos do mês e movimenta a economia da região com mais de 2 milhões de pessoas esperadas até o final do evento.
Outro destaque nacional é Caruaru, em Pernambuco, onde o “São João do Caruaru” ocupa as ruas com apresentações de trios de forró, quadrilhas estilizadas e barracas de comidas típicas como canjica, pamonha e milho cozido. O Pátio de Eventos Luiz Gonzaga é o principal palco da festa, que homenageia as raízes do forró e do sertão nordestino.
No Maranhão, São Luís celebra o São João com uma explosão de diversidade. Além das quadrilhas, o destaque vai para o Bumba Meu Boi, manifestação cultural que mistura dança, teatro e religião. Entre os dias 12 e 18, ocorre o “Bumba Meu São João” e, nos dias 6 e 7, a capital maranhense recebe o “São João da Thay”, com artistas populares e forte apelo turístico.
Na Bahia, Salvador entra no clima com festas em bairros como o Pelourinho, Paripe e Parque de Exposições. A prefeitura da capital baiana apoia uma programação que reúne grandes nomes da música nordestina e valoriza a tradição junina nos centros culturais da cidade.
O “Mossoró Cidade Junina”, no Rio Grande do Norte, segue como uma das maiores festas do país. O evento, que acontece ao longo do mês, tem como ponto alto o espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”, que revive a resistência histórica da cidade ao bando de Lampião em 1927.
Outras cidades também se destacam no calendário, como Patos (PB), Aracaju (SE), Petrolina (PE), Arraial do Pavulagem (PA) e cidades do interior paulista. Além disso, o Festival Folclórico de Parintins (AM), programado para o final do mês, celebra o duelo entre os bois Garantido e Caprichoso, com forte apelo turístico e cultural.
As festas juninas não só preservam tradições regionais, como também aquecem o comércio local, impulsionam o turismo e fortalecem a identidade brasileira. Em 2025, elas estão mais vivas do que nunca, reacendendo a chama da cultura popular em todas as regiões do país.
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Neste sábado, 7 de junho de 2025, o mundo celebra o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, com o tema “Ciência em Ação”. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018, visa aumentar a conscientização sobre a importância de garantir que os alimentos consumidos sejam seguros e não apresentem riscos à saúde.
A campanha deste ano destaca o papel crucial da ciência na segurança alimentar, enfatizando que a aplicação do conhecimento científico é essencial para prevenir, detectar e controlar riscos transmitidos por alimentos.
No Brasil, diversas instituições estão promovendo eventos para marcar a data. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), organiza um simpósio intitulado “Alimento Seguro: Ciência em Ação”, reunindo profissionais da área para discutir práticas e avanços na segurança dos alimentos.
Além disso, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) realiza uma feira de ciências sobre segurança dos alimentos, com a participação de estudantes do curso de Medicina Veterinária, abordando temas como rotulagem, contaminantes químicos e higiene na cozinha.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) disponibilizaram materiais de apoio, como folhetos e apresentações, para auxiliar governos, empresas e consumidores a participarem das celebrações e promoverem a segurança alimentar em suas comunidades.
A segurança dos alimentos é uma responsabilidade compartilhada que envolve todos os elos da cadeia alimentar, desde produtores até consumidores. A ciência fornece as ferramentas necessárias para garantir que os alimentos sejam seguros, contribuindo para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável.
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Neste sábado, 7 de junho de 2025, o mundo celebra o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, com o tema “Ciência em Ação”. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018, visa aumentar a conscientização sobre a importância de garantir que os alimentos consumidos sejam seguros e não apresentem riscos à saúde.
A campanha deste ano destaca o papel crucial da ciência na segurança alimentar, enfatizando que a aplicação do conhecimento científico é essencial para prevenir, detectar e controlar riscos transmitidos por alimentos.
No Brasil, diversas instituições estão promovendo eventos para marcar a data. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), organiza um simpósio intitulado “Alimento Seguro: Ciência em Ação”, reunindo profissionais da área para discutir práticas e avanços na segurança dos alimentos.
Além disso, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) realiza uma feira de ciências sobre segurança dos alimentos, com a participação de estudantes do curso de Medicina Veterinária, abordando temas como rotulagem, contaminantes químicos e higiene na cozinha.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) disponibilizaram materiais de apoio, como folhetos e apresentações, para auxiliar governos, empresas e consumidores a participarem das celebrações e promoverem a segurança alimentar em suas comunidades.
A segurança dos alimentos é uma responsabilidade compartilhada que envolve todos os elos da cadeia alimentar, desde produtores até consumidores. A ciência fornece as ferramentas necessárias para garantir que os alimentos sejam seguros, contribuindo para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável.
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O Auxílio-Gás, benefício concedido pelo Governo Federal a famílias em situação de vulnerabilidade, será pago novamente neste mês de junho de 2025. O repasse tem valor equivalente ao preço médio nacional de um botijão de gás de 13 quilos, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O pagamento ocorre a cada dois meses, juntamente com o calendário do Bolsa Família. Em junho, os repasses começam no dia 16 e seguem até o dia 27, de acordo com o número final do NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário.
O valor do benefício varia conforme o mês, acompanhando as oscilações do mercado. De acordo com a última média divulgada pela ANP, o valor do botijão está em torno de R$ 102, mas pode sofrer pequenas alterações regionais.
Têm direito ao Auxílio-Gás as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita mensal igual ou inferior a meio salário mínimo. A prioridade é dada a famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou o Bolsa Família. O pagamento é realizado automaticamente para quem cumpre os critérios, não sendo necessário solicitar o benefício.
O dinheiro é depositado em conta digital da Caixa Econômica Federal e pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem. Também é possível sacar o valor diretamente em agências da Caixa, casas lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui.
O programa foi instituído para mitigar os impactos da inflação e do alto custo do gás de cozinha nas famílias de baixa renda, assegurando acesso a um insumo básico para alimentação e higiene.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social estima que mais de 5 milhões de famílias devem ser contempladas em junho. Para saber se tem direito ao benefício, o cidadão pode consultar os aplicativos Bolsa Família ou Caixa Tem, ou procurar o CRAS mais próximo.
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Nesta terça-feira, 4 de junho, é celebrado no Brasil o Dia do Engenheiro Agrimensor. A data presta homenagem a uma das profissões mais antigas e fundamentais da engenharia: a responsável por medir, mapear e definir com precisão os espaços onde vivemos, construímos e cultivamos.
O engenheiro agrimensor é o profissional especializado em medir terrenos, delimitar propriedades e fornecer as bases técnicas para obras de infraestrutura, planejamento urbano e regularização fundiária. Sua atuação é decisiva em atividades como construção civil, instalação de rodovias e ferrovias, monitoramento ambiental e até em ações de defesa civil.
A agrimensura é considerada a ciência que sustenta a ocupação ordenada do solo. Com auxílio de equipamentos como estações totais, GPS geodésico e drones, esses profissionais realizam levantamentos topográficos, geodésicos e georreferenciamentos, atividades essenciais para garantir segurança jurídica, técnica e territorial em diversas áreas.
Além das aplicações civis, os engenheiros agrimensores também são fundamentais no campo jurídico, auxiliando na definição de limites territoriais, desapropriações e processos de demarcação de terras. Em tempos de expansão urbana, conflitos fundiários e mudanças climáticas, a atuação desses profissionais se torna ainda mais estratégica.
A profissão é regulamentada no Brasil desde 1968, e os engenheiros agrimensores podem atuar em empresas privadas, órgãos públicos, escritórios de consultoria e como autônomos. A formação exige graduação em engenharia de agrimensura ou engenharia cartográfica, com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Neste 4 de junho, entidades de classe, universidades e conselhos regionais realizam eventos, homenagens e campanhas para valorizar a profissão e destacar sua relevância para o desenvolvimento sustentável e o ordenamento territorial do país.
A data também serve para reforçar a importância de investimentos em tecnologia e capacitação, já que o avanço digital transforma constantemente as ferramentas e exigências do setor.
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O pagamento do Bolsa Família referente ao mês de junho de 2025 começa a ser feito no dia 16 e seguirá até o dia 27, conforme o número final do NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário. A informação foi divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Os valores serão depositados pela Caixa Econômica Federal e poderão ser acessados pelo aplicativo Caixa Tem ou sacados em agências, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. O valor mínimo segue sendo de R$ 600 por família, podendo aumentar conforme a composição familiar. Famílias com crianças de até 6 anos recebem um adicional de R$ 150 por criança. Já gestantes, crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos têm direito a um acréscimo de R$ 50 por pessoa.
Os pagamentos ocorrerão nas seguintes datas:
- NIS final 1: 16 de junho
- NIS final 2: 17 de junho
- NIS final 3: 18 de junho
- NIS final 4: 19 de junho
- NIS final 5: 20 de junho
- NIS final 6: 23 de junho
- NIS final 7: 24 de junho
- NIS final 8: 25 de junho
- NIS final 9: 26 de junho
- NIS final 0: 27 de junho
O auxílio-gás, que é pago a cada dois meses, também será depositado neste mês para as famílias que têm direito. O valor corresponde ao preço médio nacional do botijão de gás de 13 quilos, conforme pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo).
Para manter o direito ao benefício, os beneficiários devem seguir as regras do programa, como manter os dados atualizados no Cadastro Único, garantir frequência escolar mínima para os filhos, manter a vacinação em dia e, no caso de gestantes, fazer o pré-natal.
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Após ser solto nesta terça-feira (3), o funkeiro MC Poze do Rodo fez declarações à imprensa criticando a abordagem policial durante sua prisão. O cantor afirmou que seus filhos pequenos passaram a apresentar sinais de trauma ao verem agentes de segurança.
MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brandon Coelho Couto Silva, foi preso na última quinta-feira (29) por suspeita de apologia ao crime e envolvimento com o tráfico de drogas. A prisão ocorreu em sua residência no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. Após cinco dias detido, a Justiça concedeu habeas corpus, considerando a prisão temporária excessiva no contexto das investigações.
Na saída do Complexo de Gericinó, onde estava preso, MC Poze foi recebido por uma multidão de fãs, amigos e familiares. A aglomeração causou tumulto, e a Polícia Militar utilizou spray de pimenta para conter a situação .
O cantor também expressou preocupação com o impacto psicológico da operação policial em sua família, especialmente em seus filhos. “Meus filhos estão traumatizados. Eles ficam assustados ao ver policiais”, declarou. MC Poze afirmou que a abordagem foi agressiva e desnecessária, e que sua família foi tratada como criminosa, mesmo sem oferecer resistência.
A esposa do cantor, a influenciadora Vivi Noronha, também denunciou a ação policial, classificando-a como “completamente desrespeitosa” e “desumana”. Ela relatou que sua casa foi alvo de nova busca e apreensão, coincidindo com a soltura do marido, e alegou perseguição e racismo institucional.
MC Poze do Rodo agora responde em liberdade, sob medidas cautelares impostas pela Justiça, incluindo comparecimento periódico em juízo, proibição de contato com investigados e entrega do passaporte. O caso segue em investigação.
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Junho de 2025 promete ser mais frio do que o mesmo período do ano anterior em grande parte do Brasil, segundo previsões meteorológicas atualizadas. A chegada do inverno no Hemisfério Sul será marcada pelo solstício, que ocorrerá no dia 20 de junho às 23h42 (horário de Brasília), trazendo oficialmente a estação mais fria do ano. Especialistas da Climatempo alertam que o centro-sul do país deve enfrentar temperaturas abaixo da média, principalmente em estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e em toda a região Sul, com alta possibilidade de ocorrência de geadas. Serão dois episódios de frio intenso, previstos para a primeira e a última semana do mês.
Enquanto isso, nas regiões Norte, Centro-Oeste e interior do Nordeste, as temperaturas tendem a se manter ligeiramente acima da média para o período, com tardes quentes devido à menor incidência de chuvas e à baixa nebulosidade. Estados como Mato Grosso, Goiás, norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e sul do Piauí poderão registrar dias com calor fora do padrão esperado para esta época do ano. Em Salvador, as temperaturas mínimas em junho devem girar em torno de 23,7°C, com máximas atingindo 27,9°C, o que indica um clima mais ameno na capital baiana.
Além das temperaturas mais baixas, o mês de junho será marcado pela continuidade do período seco em várias regiões, com chuvas concentradas sobretudo no litoral do Nordeste. A previsão indica menos precipitações para a maioria das áreas, com exceção de algumas regiões específicas. O fenômeno do solstício de inverno é responsável pelo dia mais curto e a noite mais longa do ano, e marca a transição climática para dias mais frios no Brasil. A expectativa é de que esse clima impulsione o turismo em destinos tradicionais de inverno e altere a rotina da população, que deve se preparar para enfrentar as baixas temperaturas, especialmente nas regiões com previsão de geadas.
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Junho de 2025 promete ser mais frio do que o mesmo período do ano anterior em grande parte do Brasil, segundo previsões meteorológicas atualizadas. A chegada do inverno no Hemisfério Sul será marcada pelo solstício, que ocorrerá no dia 20 de junho às 23h42 (horário de Brasília), trazendo oficialmente a estação mais fria do ano. Especialistas da Climatempo alertam que o centro-sul do país deve enfrentar temperaturas abaixo da média, principalmente em estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e em toda a região Sul, com alta possibilidade de ocorrência de geadas. Serão dois episódios de frio intenso, previstos para a primeira e a última semana do mês.
Enquanto isso, nas regiões Norte, Centro-Oeste e interior do Nordeste, as temperaturas tendem a se manter ligeiramente acima da média para o período, com tardes quentes devido à menor incidência de chuvas e à baixa nebulosidade. Estados como Mato Grosso, Goiás, norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e sul do Piauí poderão registrar dias com calor fora do padrão esperado para esta época do ano. Em Salvador, as temperaturas mínimas em junho devem girar em torno de 23,7°C, com máximas atingindo 27,9°C, o que indica um clima mais ameno na capital baiana.
Além das temperaturas mais baixas, o mês de junho será marcado pela continuidade do período seco em várias regiões, com chuvas concentradas sobretudo no litoral do Nordeste. A previsão indica menos precipitações para a maioria das áreas, com exceção de algumas regiões específicas. O fenômeno do solstício de inverno é responsável pelo dia mais curto e a noite mais longa do ano, e marca a transição climática para dias mais frios no Brasil. A expectativa é de que esse clima impulsione o turismo em destinos tradicionais de inverno e altere a rotina da população, que deve se preparar para enfrentar as baixas temperaturas, especialmente nas regiões com previsão de geadas.
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A partir deste mês de junho, os consumidores brasileiros vão sentir um impacto direto no bolso com o aumento no valor da conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, neste domingo, 1º de junho de 2025, que a bandeira tarifária adotada será a vermelha no patamar 1. Isso significa um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A mudança na bandeira tarifária reflete o cenário hidrológico desfavorável registrado nos últimos meses, com a redução do volume de chuvas nas principais bacias hidrográficas do país e o consequente acionamento de usinas térmicas para garantir o fornecimento de energia. De acordo com a Aneel, o acionamento dessas usinas é mais caro e implica custos adicionais que precisam ser repassados para o consumidor final.
Especialistas apontam que a bandeira vermelha patamar 1 é um sinal de alerta para a necessidade de uso consciente da energia elétrica. “Com o aumento, é importante que as famílias busquem formas de economizar, como desligar aparelhos em stand-by, evitar o uso desnecessário de ar-condicionado e repensar os horários de consumo”, destacou o consultor de energia André Martins.
O impacto será sentido por todos os consumidores residenciais e comerciais que utilizam o sistema de bandeiras tarifárias, criado para sinalizar o custo real da geração de energia no país. A Aneel reforçou que o cenário hidrológico está sendo monitorado constantemente e que as bandeiras podem ser ajustadas nos próximos meses, dependendo do volume de chuvas e da situação dos reservatórios.
Enquanto isso, entidades de defesa do consumidor cobram maior transparência e medidas estruturais para reduzir o custo da energia no país. “Os consumidores não podem continuar arcando com aumentos sucessivos sem que haja uma política efetiva de incentivo a fontes alternativas e renováveis”, disse a representante da Proteste, Mariana Almeida.
A orientação para os consumidores é de que fiquem atentos ao valor da conta e considerem medidas de economia para enfrentar o período de bandeira vermelha. A previsão da Aneel é que essa cobrança adicional permaneça em vigor durante todo o mês de junho, podendo ser revisada no mês seguinte, dependendo do comportamento das chuvas e do consumo nacional.